Filme gravado em Conselheiro Lafaiete é atração na Mostra de Cinema

Foto (Divulgação): Luiz Otávio da Silva - Diretor da Casa de Cultura durante as filmagens do Fronteira
FRONTEIRA
Foto (Divulgação)
Qual a fronteira entre loucura e realidade?
Qual a fronteira entre normalidade e sonho?
Qual a fronteira entre paixão e morte?
Fronteira narra uma história de amor e mistério em um velho sobrado (fazenda da Àgua Limpa) onde vive a jovem Maria, cuja fama de santidade ultrapassa as montanhas do interior de Minas Gerais. A chegada de dois novos personagens terá efeitos perturbadores sobre Maria Santa: um viajante, com quem viverá uma intensa paixão, e Tia Emiliana, velha senhora empenhada em preparar o grande milagre.
Adaptação do primeiro romance de Cornélio Penna, o cultuado autor de “A Menina Morta”, Fronteira se passa por volta de 1900. Sua trama em tom introspectivo trafega na tênue linha que separa normalidade e loucura, imaginação e realidade, paixão e fé. Como pano de fundo de uma paixão interditada, narrada com a lógica descontínua dos sonhos, surge a paisagem moral da província marcada pelo fim de um ciclo de prosperidade e a transição para o século XX.
Filmado em Conselheiro Lafaiete, Catas Altas, Ouro Preto e Ouro Branco, FRONTEIRA é produzido pela Filmegraph, com co-produção da produtora Camisa Listrada, e conta com recursos do Prêmio Filme em Minas - promovido pela Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais em parceria com a empresa Cemig - e com o Prêmio de Produção de Filmes de Baixo Orçamento, do Ministério da Cultura e da Secretaria de Cultura de Lafaiete.
“A minha vida, como a de todo mundo,
é uma série disparatada de episódios sem
qualquer significação seguida de lógica.”
(Trecho de “Fronteira”, de Cornélio Penna)
SINOPSE
Um viajante chega a um casarão esquecido no interior de uma cidade cravada entre montanhas. Em clima de sonho e delírio ele viverá uma paixão por Maria Santa, que fica dividida entre o amor e o milagre anunciado pela velha Tia Emiliana, que se mudou para o casarão para administrar a fama de santidade da sobrinha. Vinda de longe, ela tem grande influência sobre a comunidade que a respeita como senhora rica, generosa e rezadeira. Para o viajante, porém, ela é uma velha usurária a explorar a santidade de Maria.
Dividida entre a paixão pelo recém-chegado e a religião, Maria absorve a atmosfera do casarão que possivelmente envolve um crime e segredos de família nunca esclarecidos. Mistérios e suspeitas escondem-se atrás de portas do casarão sombrio, eventualmente atravessado por feixes de luz e personagens do passado.
A jovem Maria Santa entrega-se ao amor proibido sob uma aura de religiosidade sufocante. Naquele velho casarão, confundem-se as fronteiras entre paixão e fé, normalidade e loucura, sonho e realidade, passado e presente. Em clima de grande densidade psicológica, os personagens vão às últimas conseqüências de suas convicções – ou de seus conflitos.
A inesperada história de amor tem como paisagem belas montanhas e também minas decadentes, que anunciam o término de um período de opulência para muitas famílias. O país vive a mudança de século que anuncia transformações e desafios assinalando o fim de uma era.
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